TERCEIRA EDIÇÃO DE 15-3-2018 DO 'DA MÍDIA SEM MORDAÇA'

NO O ANTAGONISTA
Lula agora diz que não vai ser preso
Brasil Quinta-feira, 15.03.18 15:07
Às vésperas de lançar um livro em que se diz “pronto para ser preso”, Lula deu entrevista hoje à rádio Metrópole da Bahia e afirmou que não será preso. “Não cometi crime”.
Mais tarde, o condenado por corrupção e lavagem de dinheiro tentou pressionar o STF em um discurso. “(…) O Supremo é o garantidor da Constituição. Se não for, estaremos todos perdidos neste País.”
O petista disse também que, embora talvez tenha sido o ex-presidente que mais nomeou ministros do Supremo, nunca telefonou para seus indicados para apelar em seu favor.
Não precisa, é claro. Ele manda os vassalos pressionarem.

O PT e a realidade
Brasil 15.03.18 15:12
Os petistas agora tentam passar a ideia de que a prisão de Lula beneficiará eleitoralmente o PT.
O esforço para que isso se torne realidade não transforma isso necessariamente em realidade.

O carnaval de Dirceu não tem fim
Brasil 15.03.18 15:09
Enquanto os embargos declaratórios de Lula serão julgados ainda neste mês, os embargos infringentes de José Dirceu continuam na mesa da desembargadora Claudia Cristofani.
Sem data para julgamento na 4ª seção do TRF-4, formada pelas turmas criminais 7ª e 8ª, ele continua livre.
E sambando.

Lula perde ação contra a Veja
Brasil 15.03.18 14:14
Lula perdeu a ação de danos morais contra a Veja, que tinha como objeto a capa da revista com Marisa Letícia, em 17 de maio do ano passado.
Com a chamada “Morte dupla”, a revista disse que Lula responsabilizou Marisa no caso do triplex no Guarujá — o que é absolutamente verdadeiro e, segundo a juíza Andrea Ferraz Musa, “não transborda os limites constitucionais do direito de informação e crítica”.

STF abre ação penal contra Collor
Brasil 15.03.18 12:39
O STF abriu ação penal contra Fernando Collor, acusado pela Lava Jato de ser beneficiário de esquema de corrupção na BR Distribuidora, informa a Época.
A Segunda Turma recebeu a denúncia sete meses atrás, mas recursos contra a decisão adiaram o início do processo.

A tentativa de explicação dos doutores
Brasil 15.03.18 13:53
A greve dos juízes pela manutenção do auxílio-moradia virou “mobilização em defesa da magistratura e do Ministério Público”.
Os doutores líderes do movimento tentam explicar em coletiva o que estão fazendo hoje.

Frei Betto deveria estar rezando
Brasil 15.03.18 13:51
Se fosse religioso, Frei Betto deveria estar rezando por Marielle Franco, não fazendo proselitismo.
A Teologia da Libertação libertou os padres e assemelhados  de rezar.

Caso Marielle Franco: todos os homicídios no Brasil são políticos
Brasil 15.03.18 13:34
O assassinato de Marielle Franco foi político, assim como todos os 61.000 homicídios que ocorrem por ano no Brasil são políticos.
Eles são fruto da política da impunidade levada a cabo, ano após ano, por governos de esquerda e direita, nos diferentes níveis de administração pública.
Polícia corrupta ou que não investiga, governantes corruptos, populistas ou incompetentes que facilitam a vida da bandidos, Justiça que não prende, prende mal ou manda soltar, a apologia da vendetta pura e simples — tudo isso compõe a política da impunidade que matou Marielle e todos os brasileiros vítimas de homicídio.
E que continuará a matar, infelizmente, porque a política da impunidade é política de Estado, as exceções confirmando a regra.

PT usa morte de vereadora
Brasil 15.03.18 11:25
O PT aproveitou a morte de Marielle Franco para atacar a missão militar no Rio de Janeiro e fazer campanha eleitoral.
Leia a nota assinada por Gleisi Hoffmann:
“O brutal assassinato da vereadora Marielle Franco, do PSOL, e do motorista Anderson Gomes é um crime que atinge diretamente a cidadania e a democracia. Marielle foi executada no momento em que vinha denunciando os abusos de autoridade e a violência contra moradores das favelas e bairros pobres da cidade, por parte de integrantes de um batalhão da Polícia Militar.
O Partido dos Trabalhadores exige imediata e rigorosa apuração deste crime, que desafia abertamente a política de intervenção federal na área de Segurança do Rio de Janeiro.”

NO BLOG DO JOSIAS
Instituto Lula recorre a vaquinha contra falência
Por Josias de Souza
Quinta-feira, 15/03/2018 14:47
Às voltas com uma fuga de doadores e um cerco da Receita Federal, o Instituto Lula flerta com a falência. Para adiar o fechamento das portas, a entidade inaugurou nesta quinta-feira uma vaquinha eletrônica. Pede doações pela internet. Informa que precisa de R$ 720 mil para bancar seus gastos por mais seis meses. A ruína financeira da entidade se agrava no instante em que a derrocada moral aproxima seu patrono da cadeia.
“Criei uma empresa que está indo à falência”, disse ex-presidente petista no livro-entrevista “A verdade vencerá: o povo sabe por que me condenam”, que será lançado nesta sexta-feira. “O instituto hoje não recebe um tostão de ninguém porque a Receita Federal multou a gente em R$ 18 milhões, numa operação cata-piolho que eles estão fazendo”.
Ao tratar um instituto que deveria operar sem fins lucrativos como “empresa”, Lula ajuda a entender o que se passa. Auditores do fisco varejaram a contabilidade da entidade referente ao período de 2011 a 2014. Constataram “desvio de finalidade”. Entre os “piolhos” que a fiscalização catou no Instituto Lula estava, por exemplo, o repasse de R$ 1,3 milhão para a G4 Entretenimento.
Trata-e de uma empresa pertencente a Fábio Luís, filho de Lula. Tem como sócio Fernando Bittar, dono do sítio de Atibaia, que Lula utiliza como se fosse dele. De acordo com a Receita, não houve prestação de serviço, mas mera transferência de recursos para Lula ou parentes. O Instituto contesta a fiscalização. Mas amargou a cassação de sua isenção fiscal. Afora a multa, a Receita cobra retroativamente os impostos.
No período fiscalizado, o Instituto Lula viveu o seu apogeu arrecadatório. Amealhou cerca de R$ 35 milhões em doações. As contribuições mais vistosas vinham de empresas que foram fisgadas pela Lava Jato —logomarcas como a Odebrecht e a OAS, por exemplo. Lula, como de praxe, faz pose de vítima. Afirma que a Receita dispensa à sua “empresa” um tratamento mais draconiano do que o dispensado pelos Estados Unidos ao governo de Havana.
“É bloqueio mais feroz do que aquele que está sendo feito em Cuba há 60 anos”, declarou Lula no livro. “É para não deixar sobreviver. É uma estratégia de asfixiar economicamente.” Tomado pelas palavras, Lula parece enxergar a vaquinha iniciada nesta quinta-feira como uma espécie de extrema-unção: “Qual é o empresário que vai querer dar dez reais para o Instituto? Por que tem que dar e contabilizar. Quem vai dar? Não vai dar.”

NO BLOG DO FAUSTO MACEDO
Grampos pegaram suposta compra de votos para líder de Temer no Congresso 
Em interceptações telefônicas sobre investigados por exploração sexual de menores no Sergipe, foram flagradas tratativas sobre suposta compra de voto nas eleições de 2014 em benefício do deputado federal André Moura (PSC/SE), do senador Eduardo Amorim (PSDB) e do deputado estadual Luciano Pimentel (PSB); Supremo autorizou abertura de inquérito 
Por Luiz Vassallo e Amanda Pupo
Quinta-feira, 15 Março 2018 | 14h00
O líder do governo no Congresso, deputado federal André Moura (PSC/SE), e o senador Eduardo Amorim (PSDB/SE) estão sob investigação por suposta compra de votos nas eleições de 2014, no Supremo Tribunal Federal. Grampos autorizados pela Justiça Federal de Sergipe, base dos dois parlamentares, pegaram uma filiada ao PSC e um cabo eleitoral do partido em eleições posteriores e empresários em supostas tratativas com eleitores do interior do Estado. A ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal, autorizou abertura de investigação no dia 2 de março. Outro investigado é o deputado estadual Luciano Pimentel (PSB), que permanecerá se defendendo perante a Justiça de Sergipe por não ter foro na Corte máxima.
(...)
As investigações sobre os parlamentares nasceram de um inquérito policial relativo a supostos crimes de pedofilia e prostituição infantil em um bar na região de Itabaiana, interior do Estado, que envolvia bebedeiras e orgias com menores. Com a quebra de sigilo telefônico, a Polícia Civil constatou que investigados também agiam em outras duas cidades sergipanas supostamente para compra de votos.
Carira, no sertão de Sergipe, tem pouco mais de 21 mil habitantes e representa o 47.º lugar no ranking de Índice de Desenvolvimento Humano do Estado. No Brasil, está em 4391.º de um total de 5565 cidades à época do Censo de 2010.
Nossa Senhora das Dores, de 26 mil habitantes, é o 37.º IDH de Sergipe e 4196.º do Brasil.
Nestes dois Municípios, grampos telefônicos identificaram cabos eleitorais fazendo supostas negociações por votos para o senador e para o deputado federal.
(...)
“Os alvos serviam como “intermediários” dos candidatos, recebiam dinheiro, via entrega pessoal ou via conta bancária, sacavam, amealhavam eleitores na cidade de Nossa Senhora de Dores/SE e nos seus povoados, faziam lista de controle com nomes e valores pagos, quantia entregue juntamente com santinhos contendo a numeração do candidato a governo, a deputado federal e a deputado estadual, mediante o compromisso de voto nos candidatos ‘sugeridos'”, afirma relatório da Polícia Civil do Sergipe.
Em boa parte dos grampos, Amanda Mara Souza Chagas, que chegou a ser candidata a vereadora por Carira, aparece, em meio à campanha de 2014, em conversa com outro investigado, em que diz aguardar dinheiro para a compra de votos. ”
“Robson liga para Amanda e pergunta como estão os votos. Amanda responde não gostar de “trabalhar sem o TODY” (gíria que designa dinheiro). Robson diz que irá chegar (referindo-se ao dinheiro). AMANDA complementa dizendo que “só não sabe de quem vem”, Amanda acha que eles (Luciano Pimentel, André Moura e Eduardo Amorim) não vão gastar, por estarem vendo as pesquisas. Robson diz que não, pois quem estar “no fogo é pra se queimar””, consta no relatório das escutas telefônicas.
Em outra tratativa, a Polícia flagrou suposta negociação por cargos comissionados em troca da arrecadação de votos. “A partir do primeiro minuto de áudio Amanda pergunta a Gabriel se o candidato Luciano Pimentel gostou “dela” (AMANDA). Gabriel responde positivamente. Amanda diz querer um “CC” (cargo em comissão) de Luciano Pimentel. Gabriel diz a Amanda querer falar em particular com ela, para poderem fazer a “LISTA” (de eleitores que receberão dinheiro em troca de votos)”,diz o relatório das interceptações.
Luciano Pimentel permanece investigado no âmbito da Justiça Eleitoral de Sergipe. Já André Moura (PSC) e Eduardo Amorim (PSDB), por terem foro, vão se defender no Supremo Tribunal Federal.
Providências 
A ministra Rosa Weber autorizou, além da abertura do inquérito, a realização de diligências requeridas pela Procuradora-Geral da República, Raquel Dodge. Entre as diligências estão oitivas com os alvos dos grampos da Polícia Civil que apareciam em supostas tratativas e a quebra de sigilo dos investigados, entre eles, Moura e Amorim.
COM A PALAVRA, ANDRÉ MOURA
"COMUNICADO À IMPRENSA
O jornal O Estado de São Paulo publicou nota nesta quinta-feira (16) relacionando o nome do deputado federal André Moura (PSC) a uma investigação em andamento sobre suposta compra de votos nas eleições de 2014. Diante do fato, o parlamentar comunica:
1 – Jamais foi intimado para prestar esclarecimentos sobre tal investigação, acerca da qual não possui qualquer conhecimento. Aliás, a própria matéria reconhece estarem os fatos vinculados a terceiros e não ao deputado diretamente. Neste sentido, não cabe ao parlamentar – ou a quem quer que seja – responder por atos isolados ou conversas praticadas por outras pessoas.
2 – Por não haver cometido ilícitos e confiar no correto trabalho das instituições judiciárias brasileiras, tão logo seja oficialmente comunicado dos fatos, o parlamentar solicitará a mais breve conclusão da investigação e uma análise judicial do vazamento da decisão de um ministro do STF, quando esta sequer encontrava-se disponível no sítio eletrônico daquela Corte ou publicada no Diário Oficial da Justiça.
Em tempo, antecipadamente agradecemos a divulgação deste comunicado.
Brasília, 16 de março de 2018
Assessoria de Comunicação, com informações da Assessoria Jurídica
Gabinete do Deputado Federal André Moura"
COM A PALAVRA, EDUARDO AMORIM
"Em resposta à matéria veiculada no Estadão nesta quinta-feira (15/03) a Assessoria de Imprensa do senador Eduardo Amorim esclarece:
1) A assessoria de imprensa do senador Eduardo Amorim afirma que o parlamentar não é interlocutor em nenhum diálogo interceptado. O senador é apenas citado em uma conversa de terceiros, que aconteceu em ambiente privado, sobre a qual não tem nenhum tipo de controle ou influência.
2) O contexto citado pelo veículo é desconhecido, por completo, pelo parlamentar. Reafirmamos que esse senador não teve conhecimento nem direta, nem indiretamente com o objeto do inquérito e não foi, até o momento, chamado para prestar quaisquer esclarecimentos sobre o assunto;
3) A assessoria de imprensa reitera que durante a sua vida pública jamais teve qualquer envolvimento ou condenação relacionada à compra de votos;
4) Por essas razões, e por acreditar no trabalho do Poder Judiciário, prestará, tão logo seja notificado, os esclarecimentos para que essa investigação tenha um trâmite rápido e ao final seja, no que nos concerne, elucidada.
Assessoria de Imprensa
Senador Eduardo Amorim"
COM A PALAVRA, LUCIANO PIMENTEL
A reportagem entrou em contato a assessoria do deputado estadual. O espaço está aberto para manifestação.

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