PRIMEIRA EDIÇÃO DE 14-8-2017 DO 'DA MÍDIA SEM MORDAÇA'

NA COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO
SEGUNDA-FEIRA, 14 DE AGOSTO DE 2017
Usinas termoelétricas gerando energia é invenção do governo FHC, para evitar apagão como o de 2001, mas tinha data para acabar: 2011. Poluidoras e de custo operacional elevado, são a forma mais antiquada de geração. A “bandeira vermelha”, que entrou em vigor este mês, é imposta aos brasileiros, com aumento da conta de luz, para sustentá-las. Faturam R$15,4 bilhões ao ano e, com tanto dinheiro, adquiriram sobrevida. E “conquistam” ministros de Minas e Energia para a causa.
Gastando tanto em termoelétricas, não sobra dinheiro e nem interesse do governo para investir em energia limpa e renovável, eólica, solar etc.
Dona de metade das termoelétricas a óleo, a Petrobras inviabiliza as demais opções de geração de energia, mantendo o Brasil no atraso.
O Brasil, de Sol abundante, gera 100 megawatts em energia solar, enquanto a China, onde quase o Sol não aparece, produz 80 gigawatts.
Além de encher as burras do setor privado, termoelétricas financiam o rombo na Petrobras, que com elas fatura R$8 bilhões por ano.
O ex-diretor da ANCINE, Manoel Rangel foi denunciado por prevaricação pelo ex-ministro da Cultura, Roberto Freire, por se negar a agir contra fraude em edital levada a seu conhecimento. Como a ANCINE é vinculada e não subordinada ao ministério da Cultura, Freire levou o caso à Casa Civil da Presidência pedindo medidas administrativas, além de também acionar o Ministério Público e a Polícia Federal para que fosse iniciada uma investigação criminal contra Rangel, do PCdoB.
A denúncia é que um servidor da Fundação Joaquim Nabuco, da ANCINE, recebeu ilegalmente R$ 1,7 milhão para financiar um filme.
Além de ser proibido de captar recursos públicos, por ser servidor, o beneficiado ultrapassou limite de R$ 1,3 milhão para o tipo de projeto.
Rangel ficou conhecido por “estar em viagem” durante mais de 50% do mandato na ANCINE, onde levou R$ 800 mil em diárias, em 738 viagens.
Projeto relatado por Lasier Martins (PSD-RS) prevê a demissão de funcionários públicos incompetentes. Mas “só em casos extremos”, diz o senador. Para perder o cargo o servidor precisará tirar nota inferior a 30 pontos, em escala de 100, por 3 anos seguidos ou 5 anos variados.
A Câmara ouve nesta quarta (16) representantes da Pampa Energia para que expliquem a jogada que lhes permitiu comprar a Petrobras Argentina a preço de banana. E no último dia do governo Dilma.
O ministro Gilmar Mendes, do STF, considera inconcebível que no Rio de Janeiro magistrados e promotores continuem ganhando R$70 mil ou R$80 mil por mês, enquanto policiais e professores, além de mal pagos, ainda ficam sem receber seus salários.
Sobre o aumento dos procuradores negado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Gilmar Mendes disse que “os bobos somos nós” se fosse autorizado o reajuste para quase R$ 40 mil mensais.
Assim como o tucano João Dória, nesta quarta (17) Lula dá início ao seu périplo pré-eleitoral por Salvador, oficialmente bancado pelo PT. O condenado por corrupção começa o seu “Projeto Lula pelo Brasil”.
Com medidas provisórias no caminho da aprovação da reforma política a tempo de valer em 2018, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), convocou duas sessões extraordinárias para esta semana.
O relatório da ouvidoria da Petrobras identificou aumento de 91,5% de denúncias, entre 2015 e 2016. A impressão na empresa é que, livres da patrulha da pelegada, funcionários resolveram apontar os erros.
O prefeito de São Bernardo (SP), Orlando Morato (PSDB), recebeu proposta do fornecedor de merenda escolar para reduzir em R$500 mil o contrato de R$2,2 milhões mensais. Suspeita-se que corresponde ao valor superfaturado na gestão do antecessor Luiz Marinho (PT).
...enquanto o governo comemora juros de um dígito, o consumidor ainda sofre com taxas de três dígitos do cheque especial e do cartão.

NO DIÁRIO DO PODER
JUSTIÇA ACEITA PEDIDO
EX-MÉDICO ESTUPRADOR ABDELMASSIH VAI VOLTAR PARA A PRISÃO DOMICILIAR
ABDELMASSIH FOI CONDENADO A 181 ANOS POR ESTUPRAR 37 MULHERES
Publicado: domingo, 13 de agosto de 2017 às 14:00 - Atualizado às 21:13
Redação
O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) aceitou o pedido de habeas corpus e devolveu o direito de ficar em prisão domiciliar a Roger Abdelmassih, de 73 anos, condenado a 181 anos de prisão pelo estupro de 37 mulheres. Enviada à imprensa pela defesa do ex-médico, a decisão foi emitida no início da tarde deste domingo, 13, mesma data em que o pedido foi protocolado pelos advogados Antonio Celso Galdino Fraga e João Marcos Vilela Leite. A assessoria de imprensa do TJ-SP não foi encontrada para confirmar a decisão.
Na sexta-feira, 11, Abdelmassih havia perdido o direito à prisão domiciliar, de acordo com decisão da juíza Sueli Zeraik Armani, da 1ª Vara de Execuções Criminais, de Taubaté (SP), devido à falta de tornozeleiras eletrônicas no Estado de São Paulo. O contrato com a empresa que fornecia o equipamento foi rompido na quarta-feira, 9, pelo governo do Estado.
Na decisão emitida neste domingo, o desembargador plantonista, Ronaldo Sérgio Moreira da Silva afirma que Abdelmassih não pode ser "penalizado" por uma "deficiência ou falha estrutural do Estado de São Paulo". "Os fatos indicam que não houve descumprimento por parte do paciente das condições estabelecidas na decisão que lhe concedeu prisão domiciliar, em virtude do seu grave estado de saúde - daí o caráter humanitário da medida -, de modo que, ao menos à primeira vista, parece constituir contrassenso ser penalizado em defluência de situação não criada por ele", escreveu.
Com a decisão, o ex-médico só poderá sair de casa para realizar tratamento médico e hospitalar ou com prévia autorização judicial. Desde segunda-feira, ele está internado no Hospital Albert Einstein, na zona oeste de São Paulo, para tratar uma infecção bacteriana identificada no sistema urinário. Segundo a defesa, a permanência do ex-médico no hospital é "imprescindível". (AE)

NO BLOG DO NOBLAT
Lula, quem diria?, acabou no interior do Piauí
Ao apoiar publicamente o candidato do PT em Miguel Leão, o palanque ambulante garantiu a vitória do adversário
Por Augusto Nunes
Domingo, 13 ago 2017, 21h16 - Publicado em 13 ago 2017, 21h15
O despovoamento da agenda de Lula figura entre os efeitos colaterais da Lava Jato. Por falta de patrocínio, encomendas e freguesia, foram aposentados simultaneamente o camelô de empreiteiras, o facilitador de negociatas internacionais e o palestrante que cobrava meio milhão de reais para elogiar-se durante uma hora em mau Português. Por falta de convites, faz três anos que o colecionador de títulos de doutor honoris causa não baixa em alguma universidade para reprisar a celebração da ignorância. Por falta do que fazer, o palanque ambulante tem-se limitado a ir e vir entre o apartamento em São Bernardo e o prédio do instituto com muita sala para pouca visita. Enquanto não vem a inevitável condenação em segunda instância do cinco vezes réu da Lava Jato, Millôr Fernandes diria que Lula está livre como um táxi.
Longe de qualquer tipo de trabalho regular desde a descoberta da vida mansa de sindicalista, inimigo de leituras e avesso a reflexões, o orador à caça de plateias amestradas que escasseiam progressivamente faz o que pode para suportar a saudade dos comícios, das caravanas, das ovações espontâneas que nunca mais ouvirá. Festinha de batizado, bailão em quadra de sindicato, reunião comemorativa de associação de bairro, até mesmo o lançamento do livro da nova namorada de Chico Buarque ─ qualquer acontecimento provido de microfone, caixa de som e mais que três ouvintes terá a presença do ex-presidente ainda que o convite chegue a dois minutos do início da coisa.
É compreensível que o inventor do Brasil Maravilha tenha aceitado com entusiasmo o convite formulado pelos dirigentes do PT, de Miguel Leão, o menos populoso Município do Piauí: gravar uma declaração de apoio que poderia tornar arrasadora a performance nas urnas do já favorito Jailson Sousa, candidato a prefeito do partido na eleição suplementar marcada para 6 de agosto. O vídeo no link abaixo mostra como foi a mensagem de 30 segundos enviada pelo mestre a seus devotos da cidade nordestina: tão convincente quanto o meio sorriso que sublinha a manifestação de solidariedade, confiança e fé.


NO BLOG DO JOSIAS
Projeto presidencial de Meirelles foi carbonizado
Por Josias de Souza
Segunda-feira, 14/08/2017 01:59
Agora é o Henrique Meirelles quem diz que também não conseguirá cumprir a meta fiscal que jurava ser “exequível”. Prometera fechar as contas de 2017 com um rombo de R$ 139 bilhões. E admitirá diante das câmeras que a cratera será ainda maior. Pobres mães e pais do Brasil. Já não dispõem de exemplos para dar aos filhos. Resta-lhes dizer: “Não minta, meu filho. Olha que você acaba virando consultor do Joesley Batista na J&F ou ministro da Fazenda do governo de Michel Temer!”
Há dez meses, em 6 de outubro, Meirelles exibiu-se numa rede nacional de rádio e televisão como garoto-propaganda de um ajuste fiscal que, nas suas palavras, abriria “o caminho para a volta do crescimento da nossa economia e para a criação de empregos que tanto precisamos para o nosso povo.” Bastava que o Congresso enfiasse dentro da Constituição um teto para os gastos públicos. Nessa ocasião, Meirelles assumia um protagonismo típico de presidenciável.
O Congresso deu a Meirelles o teto de gastos. Mas o crescimento e os empregos não vieram com a pujança insinuada. Em fevereiro passado, Meirelles tocou trombone sob o telhado de vidro: ''A mensagem importante é que essa recessão já terminou.'' Os fatos não ornam com a fanfarra. No início do ano, o governo previa que a economia fecharia 2017 com alta de 1,6%. Chegou-se a falar em mais de 2%. Hoje, os otimistas agarram-se aos 0,3% prognosticados pelo FMI. Os pessimistas falam em zero a zero.
No pronunciamento do ano passado, aquele transmitido em cadeia nacional, Meirelles ecoava Temer ao realçar a herança ruinosa deixada por Dilma Rousseff. Sem mencionar o nome da presidente deposta, ele dizia ter assumido a pasta da Fazenda sob a pior recessão da história do País. Lembrava que o buraco de 2016 seria de R$ 170 bilhões. E acenava com a arrumação da casa.
O lero-lero do ministro era contraditório em relação à saraivada de reajustes salariais que o governo concedia na mesma época a várias corporações de servidores públicos. O noticiário alardeava o impacto bilionário. Mas todas as autoridades, incluindo Temer e Meirelles, diziam que os aumentos, negociados ainda no governo Dilma, já estavam computados nas projeções de déficit. Era magia negra.
Os economistas do governo atravessaram agulhas nos bonecos de 2016 e os efeitos estão sendo sentidos agora, na pessoa errada: você. No momento, além de preparar o anúncio da suspensão daqueles aumentos que assegurava ter contabilizado, o governo ameaça a plateia com a elevação de impostos.
Tudo isso num instante em que os partidos do centrão, grupo organizado pelo presidiário Eduardo Cunha, levam a faca à jugular de Temer. Exigem que o presidente abra os cofres para pagar a segunda parcela da fatura da salvação do seu mandato. Ironicamente, o grampo de Joesley Batista, ex-empregador de Meirelles, ajuda a carbonizar o projeto presidencial do ministro para 2018.
Mas nem tudo está perdido. O governo ainda pode tentar manter de pé a previsão segundo a qual o equilíbrio fiscal será alcançado em 2020, quando o País celebrará um superávit nas contas públicas de R$ 10 bilhões. Esse número certamente está errado. Mas até 2020 Henrique Meirelles estará fora do governo.
Meirelles não será presidente. Porém, os economistas sempre encontram soluções para os problemas do País quando deixam o governo e se transformam em consultores privados. Ou seja: Meirelles ainda dará lições ao Brasil sobre como consertar a economia. Assim, os pais e as mães logo terão um exemplo para dar aos filhos.

Raquel Dodge atribui a Michel Temer transferência de reunião para Jaburu
Josias de Souza
Domingo, 13/08/2017 19:31
Raquel Dodge descobriu da pior maneira possível que, em política, todo mal começa com as explicações. Crivada de críticas por encontrar Michel Temer à noite, no Palácio do Jaburu, a futura substituta do procurador-geral da República Rodrigo Janot mandou divulgar uma nota, em pleno domingo, para se explicar. A nova chefe do Ministério Público da União atribuiu ao investigado Temer a escolha do horário e do local do encontro. “Os fatos que motivaram a reunião são institucionais”, diz o texto da nota.
A procuradora-geral informa que pediu uma audiência formal com Temer. O pedido foi enviado em e-mail da Procuradoria, no dia 7 de agosto. Nessa versão, a conversa foi marcada para o dia seguinte, terça-feira. Não há vestígio do compromisso no rol de audiências do presidente. “…Sempre constou da agenda de Raquel Dodge”, esclarece a Procuradoria, com cinco dias de atraso.
Leia a seguir a íntegra da nota. O repórter volta no final.
O gabinete da Procuradora-Geral da República nomeada, Raquel Dodge, formalizou no dia 7 de agosto (às 15h43) o pedido de audiência com o presidente da República, Michel Temer. A solicitação foi feita por mensagem eletrônica enviada de e-mail da Procuradoria Geral da República para e-mail oficial da secretaria do Palácio do Planalto. A audiência foi confirmada entre as secretarias e sempre constou da agenda de Raquel Dodge.
Os fatos que motivaram a reunião são institucionais. O Presidente viajará aos Estados Unidos antes da data de abertura da Assembleia Geral da ONU, no dia 19 de setembro, tradicionalmente feita pelo Brasil. O mandato do atual PGR terminará no dia 17 de setembro. Com isso, caso a posse ocorresse apenas após a viagem presidencial, o Ministério Público da União (MPU) ficaria sem titular para o exercício de funções institucionais junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) e ao Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), a partir do dia 18 de setembro.
A Presidência da República confirmou a audiência para o fim da tarde de terça-feira (8), no Palácio do Planalto. No decorrer daquela tarde, o gabinete de Raquel Dodge foi contatado pela secretaria da Presidência, informando atraso no horário da audiência, porque o Presidente da República ainda estava em viagem a São Paulo. No último contato, foi informado novo atraso e transferência do local da audiência para a residência oficial do Presidente.
Na audiência, a procuradora-geral da República nomeada Raquel Dodge fez ver ao Presidente as razões legais para manter a posse antes de sua viagem, como tratado no dia da nomeação. Também fez ver ao Presidente ser próprio e constitucionalmente adequado que a posse fosse dada na sede da Procuradoria Geral da República.''
Ao convidar Michel Temer para sua posse, Raquel Dodge deu uma demonstração de civilidade. Embora tenha sido denunciado por corrupção passiva, o personagem não deixou de ser presidente da República. A Câmara impediu que o Supremo Tribunal Federal o afastasse. Mas não há fato institucional que justifique o vaivém da procuradora para assegurar a presença de Temer na solenidade. O presidente vai viajar? Ora, paciência. Sua ausência preencheria uma lacuna.
De resto, se Raquel Dodge fazia tanta questão de ajustar o horário de sua posse ao plano de voo da aeronave presidencial, poderia ter feito diferente. O presidente atrasou? Hummm… A audiência foi transferida do final da tarde para as 22h? Hã, hã… Migrou do Planalto para o Jaburu? Então, tá! A doutora sugeriria o reagendamento para o dia seguinte, em hora e local apropriados. Afinal, a posse só acontecerá em 18 de setembro! Um mínimo de liturgia teria evitado o desperdício de um naco do domingo de Raquel Dodge.

NO O ANTAGONISTA
A maioria é minoria
Brasil Segunda-feira, 14.08.17 06:20
O Estadão ignora o grampo de Joesley Batista e diz que Michel Temer ainda pode contar com a maioria esmagadora do Congresso Nacional.
O próprio governo, porém, sabe que isso é mentira.
Diz a Folha de S. Paulo:
“Aliados de Michel Temer colocaram na ponta do lápis, neste fim de semana, a erosão do capital político do presidente após seu esforço para barrar a denúncia de Rodrigo Janot na Câmara.
Nas contas de um deputado planilheiro, o governo tem apenas 150 votos certos em apoio às novas regras de aposentadoria”.
A substituta do mortadelão
Brasil Domingo, 13.08.17 20:38
Centrais sindicais como a União Geral dos Trabalhadores (UGT) e a Força Sindical querem que a futura “contribuição por negociação coletiva” seja mais do que suficiente para compensar a extinção do imposto sindical, segundo editorial do Estadão.
O jornal detalha os anseios de cada grupo pela mortadela oficial.
Leiam, por favor:
"Descontado no mês de março e cobrado até este ano, o imposto sindical correspondeu a um dia de trabalho, ou 3,33% do salário mensal. A UGT quer que a nova contribuição corresponda a 6% do salário mensal, a ser recolhida em 12 parcelas. A Força Sindical é mais gananciosa: para ela a contribuição pode oscilar de 8% a 12% do salário mensal. A maior central do País, a petista Central Única dos Trabalhadores (CUT), não participa dos entendimentos, mas sempre defendeu a criação dessa contribuição.
A cobrança da contribuição terá de ser aprovada em assembleia da categoria, mas toda a base será obrigada a pagá-la, seja o trabalhador sindicalizado ou não. É, nesse aspecto, igual ao velho imposto sindical. Os dirigentes sindicais evitam definir o quórum mínimo para a assembleia que aprovar sua cobrança. Um deles disse apenas que o quórum deve ser suficiente 'para que a assembleia seja democrática'. Haja desfaçatez."
Nascidos pela mortadela
Brasil 13.08.17 20:26
Estima-se, segundo a Folha, que cerca da metade dos 7.000 sindicatos de trabalhadores urbanos do setor privado tenha sido criada apenas para receber o imposto sindical, sem atuar pelos interesses de seus representados.
Dá para entender o desespero com o fim do mortadelão.
Você paga pela mentira alheia
Brasil 13.08.17 17:46
Míriam Leitão também repudia no Globo a dinheirama pública para campanhas eleitorais hollywoodianas e, normalmente, mentirosas.
"Os marqueteiros, sempre eles, foram em geral pagos com dinheiro de caixa dois. Duda Mendonça confessou isso no Mensalão. João Santana e sua mulher Mônica Moura perderam a pose com que entraram na prisão e acabaram também confessando seus crimes. E o que eles produziram foram vitórias fraudadas.
Santana inventou uma supergerente de um país que não estava em crise. Pior do que a imagem irreal da sua cliente foi a mentira que usou para ferir os adversários como a que foi jogada sobre Marina. Ela defendera a autonomia do Banco Central e por isso foi acusada pela propaganda de Dilma de defender a retirada da comida e da escola dos pobres, em filmetes sinistros.
Imagine se faz sentido o País gastar R$ 3,6 bilhões em 2018, na atual escassez de recursos, para pagar por campanhas falsificadoras como aquela?"
Não faz, claro.
Lulécio contra a Lava Jato
Brasil 13.08.17 15:41
O Lulécio está de volta, diz o Estadão.
No caso, para abater a Lava Jato.
"Em um depoimento típico dele, Lula disse que não sabia de nada sobre a suposta investida de Aécio para manter o diretor de Furnas no cargo (...).
Mas como é impossível até mesmo a um cara de pau como Lula negar a própria voz, há que se lembrar conversa sua com o senador Lindbergh Farias em março de 2016, interceptada em grampo autorizado pela Justiça, em que ele diz que, se Aécio não fosse implicado na delação da Andrade Gutierrez, seria sinal de 'farsa'".


NO JORNAL DA CIDADE ONLINE
Ticiana, bela, rica, frustrada e arrasada
Por Vanessa Mallmann
vanessa@jornaldacidadeonline.com.br
Domingo, 13/08/2017 às 10:28

Amigos de Ticiana Villas Boas dizem que ela não está nada bem.
Repentinamente, sua vida sofreu uma mudança radical. A esposa do empresário Joesley Batista está arrasada.
Para acompanhar o marido no sentido de que ele se livrasse da cadeia, teve que largar mão de todas as suas conquistas.
Ticiana era tida e havida como excelente profissional e estava em ascensão, com o programa que apresentava no SBT – Bake Off Brasil - aumentando os seus pontos ante a concorrência e transformando-se em sucesso de audiência.
A indignação de Ticiana ficou latente ao optar pela defesa de Patrícia Abravanel em detrimento do próprio marido, colocando em risco a própria delação premiada do grupo JBS.
Hoje, sente-se prisioneira, enclausurada nos Estados Unidos, permanentemente sem a companhia do marido e vítima de comentários de toda ordem, a grande maioria denegrindo a sua imagem.
Ela está quase convencida de que o casamento dos sonhos com Joesley Batista foi um péssimo negócio.
Perdeu a profissão e está com sua honra e dignidade seriamente ameaçadas.
E, pior, percebeu que o grande empresário com quem casou é também um grande bandido.

Temer desmente Gilmar Mendes
Da Redação
Domingo, 13/08/2017 às 08:15
Sobre os encontros fora de hora mantidos entre o presidente Michel Temer e o ministro Gilmar Mendes, o magistrado do STF justificou dizendo que o objetivo era discutir a reforma política, as mudanças no sistema político e eleitoral.
Em nota à imprensa distribuída neste sábado (12), Temer desmentiu acintosamente o ministro Gilmar Mendes.
A tal nota afirma categoricamente que o presidente da República não está participando de discussões sobre a reforma política.
‘O presidente Michel Temer não está participando da discussão sobre a reforma política. Não se envolveu na adoção do distritão, nem na criação do fundo eleitoral. Esses são temas do Congresso Nacional’, diz o texto.
É fato notório que o Palácio Jaburu tem sido usado para discutir na calada da noite assuntos proibidos, pelo menos foi assim com o empresário Joesley Batista.
Ao que parece, diante da contradição, também tem sido assim com o ministro do STF.
E não se pode esquecer que recentemente, foi a vez de Temer receber Raquel Dodge, também no Jaburu e tarde da noite.
A futura PGR alegou que foi discutir detalhes sobre a sua posse.
Fica difícil acreditar que Temer esteja fazendo às vezes do cerimonial do Palácio do Planalto.


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